UE concedeu mais 2 anos à França e Espanha para reduzirem déficit.
Espanha terá até 2016 e a França até 2015.
Bombeiros queimaram um falso caixão com a frase “RIP serviços públicos” (Descansem em paz, serviços públicos") nesta quarta-feira (29) em protesto contra os planos de austeridade em frente do Parlamento da Catalunha, em Barcelona, na Espanha.
DO G1 ECONOMIA
A manifestação foi organizada para denunciar os cortes do governo regional, que, segundo os manifestantes, afetam a campanha de prevenção de incêndios de verão.
De acordo com a polícia, cerca de 400 bombeiros se concentraram diante do Parlamento Regional da Catalunha, usando seus uniformes e exibindo faixas e cartazes contra os cortes de gastos. Durante o ato, manifestantes lançaram fogos de artifício e bombas de fumaça. Um dos manifestantes foi preso.
O protesto foi realizado enquanto o governo catalão apresentava a nova campanha de prevenção de incêndios de verão que, segundo um comunicado dos sindicatos, 'coloca em risco a segurança dos trabalhadores e do povo da Catalunha."
Os sindicatos denunciaram, ainda, que o plano do governo estabelece 'uma forte redução do efetivo e, sobretudo, um aumento da carga de trabalho dos funcionários". A entidade critica também o fechamento de unidades do Corpo de Bombeiros e torres de vigilância. Além disso, a duração da campanha será reduzida, começando "em julho e tendo só dois meses de duração pela primeira vez."
O Conselheiro catalão do Interior, Ramon Espadaler, comentou que a prioridade é a segurança dos funcionários e das florestas, embora tenha reconhecido que "haveria mais paz se tivesse dispensado os meios aéreos e mantido as contratações."
Crise econômica
Nesta quarta-feira, a União Europeia (UE) concedeu mais dois anos à França e Espanha para que reduzam a meta do déficit abaixo dos 3%, como exige o Pacto de Estabilidade e Crescimento europeu, diz a France Presse.
Assim, a Espanha terá até 2016 e a França até 2015, segundo as recomendações da Comissão Europeia divulgadas nesta quarta-feira.
“A correção duradoura dos desequilíbrios orçamentários se baseia na aplicação confiável de ambiciosas reformas estruturais que aumentem a capacidade de ajuste e impulsionem o crescimento potencial e o emprego”, lembrou a Comissão.
O Executivo comunitário também concordou em ampliar até 6,5% o limite do déficit para a Espanha neste ano, dois décimos acima dos 6,3% pedidos pelo governo espanhol, o que equivale a € 2 bilhões.
Já a França deverá reduzir seu déficit a 3,6% em 2014 e a 2,8% em 2015, depois de fechar o ano com 3,9% de seu PIB. Se cumprir com esta meta, o país sairá do procedimento de déficit excessivo.
A sugestão de Bruxelas precisa agora ser aprovada pelo Eurogrupo e pelo Ecofin em sua reunião de junho e necessita da autorização pela cúpula de líderes europeus no fim do mês.
A UE também exigiu que a Espanha acelere sua reforma trabalhista diante de uma taxa crítica de desemprego.
A Espanha, que tem um índice de desemprego de mais de 27% de sua população economicamente ativa, deve “finalizar a avaliação da reforma do mercado de trabalho de 2012, abarcando todos os seus objetivos e medidas em julho de 2013, no mais tardar, e apresentar modificações, se for necessário, em setembro de 2013, no mais tardar”, ressaltou a Comissão Europeia em suas recomendações macroeconômicas.
A UE também exigiu que o país adote “o Plano Nacional do Emprego de 2013 no mais tardar até julho de 2013 e realize rapidamente uma reforma das políticas ativas do mercado de trabalho, orientadas para a obtenção de resultados”.
A França, segunda economia da união monetária, também recebeu um alerta da UE, que apelou por uma aceleração da reforma do mercado de trabalho e das aposentadorias, com o objetivo de reativar seu crescimento.
A França, que tem mais de 10% de desemprego, deve “tomar medidas antes do fim deste ano para reformar seu sistema de aposentadorias e assegurar um equilíbrio antes de 2020, no mais tardar”, disse a UE em suas recomendações.
Espanha terá até 2016 e a França até 2015.
Bombeiros queimaram um falso caixão com a frase “RIP serviços públicos” (Descansem em paz, serviços públicos") nesta quarta-feira (29) em protesto contra os planos de austeridade em frente do Parlamento da Catalunha, em Barcelona, na Espanha.
DO G1 ECONOMIA
Bombeiros queimaram um falso caixão nesta quarta-feira (29) em protestona Espanha (Foto: Paco Serinelli/AP) |
De acordo com a polícia, cerca de 400 bombeiros se concentraram diante do Parlamento Regional da Catalunha, usando seus uniformes e exibindo faixas e cartazes contra os cortes de gastos. Durante o ato, manifestantes lançaram fogos de artifício e bombas de fumaça. Um dos manifestantes foi preso.
O protesto foi realizado enquanto o governo catalão apresentava a nova campanha de prevenção de incêndios de verão que, segundo um comunicado dos sindicatos, 'coloca em risco a segurança dos trabalhadores e do povo da Catalunha."
Os sindicatos denunciaram, ainda, que o plano do governo estabelece 'uma forte redução do efetivo e, sobretudo, um aumento da carga de trabalho dos funcionários". A entidade critica também o fechamento de unidades do Corpo de Bombeiros e torres de vigilância. Além disso, a duração da campanha será reduzida, começando "em julho e tendo só dois meses de duração pela primeira vez."
O Conselheiro catalão do Interior, Ramon Espadaler, comentou que a prioridade é a segurança dos funcionários e das florestas, embora tenha reconhecido que "haveria mais paz se tivesse dispensado os meios aéreos e mantido as contratações."
Bombeiros em protesto entram em confronto com policiais em Barcelona (Foto: Paco Serinelli/AP) |
Nesta quarta-feira, a União Europeia (UE) concedeu mais dois anos à França e Espanha para que reduzam a meta do déficit abaixo dos 3%, como exige o Pacto de Estabilidade e Crescimento europeu, diz a France Presse.
Assim, a Espanha terá até 2016 e a França até 2015, segundo as recomendações da Comissão Europeia divulgadas nesta quarta-feira.
“A correção duradoura dos desequilíbrios orçamentários se baseia na aplicação confiável de ambiciosas reformas estruturais que aumentem a capacidade de ajuste e impulsionem o crescimento potencial e o emprego”, lembrou a Comissão.
O Executivo comunitário também concordou em ampliar até 6,5% o limite do déficit para a Espanha neste ano, dois décimos acima dos 6,3% pedidos pelo governo espanhol, o que equivale a € 2 bilhões.
Já a França deverá reduzir seu déficit a 3,6% em 2014 e a 2,8% em 2015, depois de fechar o ano com 3,9% de seu PIB. Se cumprir com esta meta, o país sairá do procedimento de déficit excessivo.
A sugestão de Bruxelas precisa agora ser aprovada pelo Eurogrupo e pelo Ecofin em sua reunião de junho e necessita da autorização pela cúpula de líderes europeus no fim do mês.
A UE também exigiu que a Espanha acelere sua reforma trabalhista diante de uma taxa crítica de desemprego.
A Espanha, que tem um índice de desemprego de mais de 27% de sua população economicamente ativa, deve “finalizar a avaliação da reforma do mercado de trabalho de 2012, abarcando todos os seus objetivos e medidas em julho de 2013, no mais tardar, e apresentar modificações, se for necessário, em setembro de 2013, no mais tardar”, ressaltou a Comissão Europeia em suas recomendações macroeconômicas.
A UE também exigiu que o país adote “o Plano Nacional do Emprego de 2013 no mais tardar até julho de 2013 e realize rapidamente uma reforma das políticas ativas do mercado de trabalho, orientadas para a obtenção de resultados”.
A França, segunda economia da união monetária, também recebeu um alerta da UE, que apelou por uma aceleração da reforma do mercado de trabalho e das aposentadorias, com o objetivo de reativar seu crescimento.
A França, que tem mais de 10% de desemprego, deve “tomar medidas antes do fim deste ano para reformar seu sistema de aposentadorias e assegurar um equilíbrio antes de 2020, no mais tardar”, disse a UE em suas recomendações.